Operários da construção descobriram uma nascente que percorre a passagem subterrânea no trecho mais próximo à Avenida Samdu
“Abrimos uma vala para escoar a água e reaproveitá-la na obra”, comenta José Alfredo Aguiar, um dos engenheiros civis responsáveis pela construção do Túnel de Taguatinga. “A produção da mina é suficiente para encher de quatro a cinco caminhões-pipa por dia – cada um deles com volume total de 9 mil litros”, informa.
Se a coleta é maior do que o consumo da obra, a água é devolvida para a natureza. “Mandamos uma amostra da água para o laboratório e constatamos que ela é limpa”, garante o engenheiro civil fiscal da obra, Antônio Carlos Ribeiro Silva.
“Então, despejamos no Córrego do Cortado o que não conseguimos usar na construção”, garante.
O esforço para preservar a mina intacta é constante. O piso está sendo construído, aos poucos, por cima da nascente. “Vamos disciplinando o curso da água com a ajuda das valas e, aos poucos, conquistamos terreno”, afirma Antônio Carlos. “A mina continuará correndo por baixo da laje de fundo.”