Promovido pela Administração Regional do Plano Piloto até esta quarta (15), o evento incentiva mulheres desempregadas a desenvolver habilidades e gerar renda

São 11 bancas com produtos diversificados para as cerca de 5 mil pessoas que passam pela galeria diariamente. Artesanato, confeitaria, calçados, roupas e bijuterias – tem de tudo, com todos os preços e para todos os gostos. Já na 15ª edição, a Transforme-se passou a adotar o formato itinerante no ano passado.

“A gente mata um leão a cada dia”, conta a advogada Elizandra de Carvalho, 49. “Vivo de vendas, e, para muitas de nós, não é fácil se colocar no mercado de trabalho. Tive que me reinventar. Até a cabeleireira fui. Tive clientela fixa e uma renda muito boa, mas, com a pandemia, perdi tudo. Então, resolvi vender lacinhos.”
Quem passa pelo local demonstra simpatia pela ideia. “No meu trajeto diário, encontrei a feira e não me contive: fui às compras, ainda mais sabendo que se trata de um projeto social formado por mulheres”, comenta a técnica de enfermagem Eliane Belchior, 37. “São ações como estas que nos fortalecem”.
A vendedora Karoline Reis, 19, trabalha na feira Transforme-se e reforça a avaliação de Eliane: “Já trabalhei como vendedora para os outros, mas ver o resultado do meu esforço, da minha luta, é incrível. A primeira experiência a gente nunca esquece, ainda mais com as outras expositoras, porque a gente conversa, ri, pode contar uma com a outra, receber conselhos e até fofocar. Mas tem conversa séria também, a gente está sempre se ajudando. Posso dizer que é terapêutico”.
*Com informações da Administração do Plano Piloto